sexta-feira, 9 de julho de 2010

A força da poesia


Hoje pensando na vida, veio-me na cabeça uma poesia que não lia nem ouvia há pelo menos 7 anos. E ela, no passado, doeu. Hoje parece ter mudado. Eu e a poesia mudamos. Ela com novos sentidos e eu com uma nova dor. Duas vertentes continuam: ela, materialmente falando e a minha dor, abstratamente afirmando. Saudade. Eis a palavra que explica 100% o que senti ao lembrá-la tanto tempo depois. Temos aí materializado em versos parágrafos da minha vida.


Bilhete


Se tu me amas, ama-me baixinho

Não o grites de cima dos telhados

Deixa em paz os passarinhos

Deixa em paz a mim!

Se me queres,

Enfim,

tem que ser bem devagarinho, Amada,

que a vida é breve e o amor mais breve ainda.

(Mário Quintana)

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