Hoje pensando na vida, veio-me na cabeça uma poesia que não lia nem ouvia há pelo menos 7 anos. E ela, no passado, doeu. Hoje parece ter mudado. Eu e a poesia mudamos. Ela com novos sentidos e eu com uma nova dor. Duas vertentes continuam: ela, materialmente falando e a minha dor, abstratamente afirmando. Saudade. Eis a palavra que explica 100% o que senti ao lembrá-la tanto tempo depois. Temos aí materializado em versos parágrafos da minha vida.
Bilhete
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
Se me queres,
Enfim,
tem que ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve e o amor mais breve ainda.
(Mário Quintana)
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